Tsu Matsubara
A Steam lançou Papo & Yo para PC, antes disponível apenas para o PlayStation 3. O jogo se passa nas favelas brasileiras onde o personagem principal cria um universo paralelo para fugir de um pai abusivo.
No video game, o monstro que acompanha Quico simboliza o pai alcoóatra e violento. Seu tamanho retrata como a criança vê um adulto que muda de humor quando bebe, no caso do jogo, quando come sapos vermelhos. Quico precisa fugir quando o monstro está em chamas e começa a destruir tudo que encontra na frente.
A trilha sonora foi composta pelo Venezuelano Brian D'Oliveira e mistura melodias latinas, africanas e indianas. Os sons dos bichos foram gravados na Amazônia e alguns dos instrumentos foram montados especialmente para esse soundtrack. O ritmo das músicas varia conforme os movimentos de Quico e a Steam disponibiliza uma versão especial do game com o soundtrack completo. D'Oliveira foi indicado por "Liberation" (Papo & Yo) para melhor música original no Canadian Video Game Awards.
Veja o vídeo de lançamento e entenda porque esse single player recebeu nota 7.1 da Metacritic e elogiado pela Time Magazine e o jornal New York Times.
A versão para PC é compatível com Windows XP, Vista e Windows 7, e para a minha surpresa, bem barato: R$24,99. E hoje (2/agosto) vi que dá para obter Papo & Yo por R$6,24 por tempo limitado. O download pode ser feito pelo site da Steam.
A Steam lançou Papo & Yo para PC, antes disponível apenas para o PlayStation 3. O jogo se passa nas favelas brasileiras onde o personagem principal cria um universo paralelo para fugir de um pai abusivo.
O criador do game diz ter usado as lembranças de quando vivia na Colômbia, mas é possível ver montanhas do Rio de Janeiro e grafites das favelas de São Paulo.
Este jogo mistura sutilmente culturas do países da América do Sul: Papo & Yo quer dizer papai e eu (combinação do português do Brasil e o espanhol), cenários, trilha sonora e língua, embora não específica, usa palavras como arriba e precisa.
No video game, o monstro que acompanha Quico simboliza o pai alcoóatra e violento. Seu tamanho retrata como a criança vê um adulto que muda de humor quando bebe, no caso do jogo, quando come sapos vermelhos. Quico precisa fugir quando o monstro está em chamas e começa a destruir tudo que encontra na frente.
Apesar de ter como base a violência contra crianças, não é um jogo de tiros, lutas ou mortes. É mais uma aventura onde é possível manipular o cenário através de manivelas, chaves e engrenagens virtuais. O jogador precisa encontrar o caminho certo para passar fases, obter informações com outros personagens (tem até um xamã) e resolver problemas.
O legal do jogo é o equilíbrio entre a fantasia e a realidade. Aborda a criança como vítima de abuso e cria um mundo surreal onde é possível saltar de telhados, cair sem morrer e mover as casas com caixas de papelão. O fato de estar sozinho, na maior parte do tempo, mostra bem o sentimento de quem está sofrendo com a violência doméstica. Um exemplo disso é que para se proteger do monstro, Quico precisa prendê-lo numa caixa enquanto está calmo.
A trilha sonora foi composta pelo Venezuelano Brian D'Oliveira e mistura melodias latinas, africanas e indianas. Os sons dos bichos foram gravados na Amazônia e alguns dos instrumentos foram montados especialmente para esse soundtrack. O ritmo das músicas varia conforme os movimentos de Quico e a Steam disponibiliza uma versão especial do game com o soundtrack completo. D'Oliveira foi indicado por "Liberation" (Papo & Yo) para melhor música original no Canadian Video Game Awards.
Veja o vídeo de lançamento e entenda porque esse single player recebeu nota 7.1 da Metacritic e elogiado pela Time Magazine e o jornal New York Times.
A versão para PC é compatível com Windows XP, Vista e Windows 7, e para a minha surpresa, bem barato: R$24,99. E hoje (2/agosto) vi que dá para obter Papo & Yo por R$6,24 por tempo limitado. O download pode ser feito pelo site da Steam.
0 comentários:
Postar um comentário