23 de set. de 2013

CONHEÇA O APLICATIVO E OS JOGOS DA SÉRIE DEUS EX




Este ano a Square Enix lançou Deux Ex: The Fall para iPad e iPhone. A série cyberpunk (ficção científica pós-moderna) começou em 2000, seguiu com mais dois títulos e ganhou vários prêmios, inclusive da British Academy of Film and Television Arts. 

Enredo

Os mesmos criadores de System Shock, Harvey Smith e Warren Spector queriam fazer mais do que um game de ficção científica, desejavam incluir teorias de conspiração e foi isso que impulsionou a produção da franquia. 

Harvey Smith (esquerda) e Warren Spector


A série Deus Ex contém elementos reais como organizações governamentais americanas, sociedades secretas e locações. Uma curiosidade sobre o cenário de Nova Iorque no primeiro título: por um erro do artista da equipe, as torres gêmeas foram esquecidas. Um ano depois, a Al Qaeda explodiu o World Trade Center e os mais crentes viram isso como uma premonição. 



O protagonista é um humano cibernético chamado JC Denton, agente da UNATCO (Nations Anti-Terrorist Coalition), uma agência fictícia americana que lida com ataques terroristas. O ano é 2052. O jogo se passa em um mundo onde a desigualdade social significa a vida ou a morte por causa da epidemia Grey Death. A missão de JC é acabar com as células terroristas que querem roubar a cura.

Porém, descobre pelo irmão que o governo americano vem usando o vírus para fins escusos e da existência de conspirações, incluindo o programa ECHELON e a área 51. E então, de agente passa a ser um fugitivo. 

Deux Ex: Invisible War se passa 20 anos depois do primeiro. O jogador controla Alex D nos Estados Unidos destruído por uma guerra chamada de The Collapse.



Organizações políticas, religiosas e científicas tornam-se poderosas e querem reconstruir o país protegendo seus próprios interesses. 

As locações incluem Chicago, Seattle, Washington, Cairo, New York, Antártica, etc. Neste também o protagonista descobre objetivos questionáveis da Tarsus Academy, onde é um trainee, o que o leva a trabalhar para as organizações que deveria combater.

Em 2011, a Eldos Montreal desenvolveu Deus Ex: Human Revolution que narra os acontecimentos que precedem o primeiro game. Desta vez as conspirações são das grandes corporações que aprimoram humanos com implantes. Depois de um ataque terrorista, Adam Jensen precisa se submeter a uma cirurgia desse tipo para sobreviver. A partir daí começa uma investigação sobre a organização terrorista que provocou o ataque. 



A versão mais recente para tablets e celulares segue o romance Deus Ex: Icarus Effect de James Swallow. Esse spin-off de Human Revolution, é um aplicativo que leva o nome Deus Ex: The Fall. Ben Saxon é um ex-agente Britânico que se torna um mercenário à procura de uma droga da qual dependem os humanos cibernéticos.


Jogabilidade

É a isso que a série deve seu grande sucesso. Como poucos, mistura vários gêneros em um só gameplay. 

Os elementos de RPG (Role Playing Game) estão presentes na customização do protagonista com habilidades e das modificações das armas. A estória toma rumos diferentes dependendo das escolhas do jogador em conversas com NPCs (non-player character). 



Há também características de FPS (tiro na primeira pessoa) nos combates em tempo real que envolvem estratégias e armas, inclusive de oportunidade. São vários mapas e o jogador usa HUD (head up display) para informações na tela como danos, itens e etc.



Estes jogos de aventura e ação com espionagem permitem ao jogador escolher como atingir um objetivo, seja usando confronto, vias furtivas, negociação, hacking ou atirando à distância. As fases são amplas, as sessões, abertas e opções de missões e tarefas, numerosas. Também vai encontrar bosses para derrotar, embora veteranos se queixem da facilidade em matá-los. 

A versão multiplayer inclui mata-mata individual ou em equipe. 

Em Deus Ex: The Fall para iPad e iPhone, o jogador escolhe entre atirar, esconder, hackear, atacar, imobilizar ou matar. 

Gráficos

Veja você mesmo.

Deus Ex


Deus Ex: Invisible War


Deus Ex: The Fall


O aplicativo foi elogiado pelo enredo e apresentação, mas criticado pela jogabilidade no que se refere aos combates que usam o touch screen. Entendo que são as críticas que levam os desenvolvedores a melhorar, mas comparar o gameplay de um portátil aos de console ou PC é como reclamar que a bicicleta não é tão veloz quanto o carro. 

Por Tsu  Matsubara


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