Jogos FPS (First Person Shooting - tiro na primeira pessoa) são os primeiros a implementar novos mecanismos e sistemas para tornar a experiência mais real. Franquias como Call of Duty: Ghosts, Halo e Far Cry mostram o quanto os desenvolvedores investem em tecnologia a cada lançamento. Mas, Battlefield 4 parece ter saído na frente neste aspecto com o seu 12o. título, previsto para o dia 29 de outubro nos Estados Unidos.
Os gráficos dos jogos de 2013 são tão bons que fica difícil dizer qual é o melhor. Exemplo disso é Forza Motors 5 e Gran Turismo 6.
Battlefield 4 da EA (Entertainment Arts), foi desenvolvido pela Dice (Suécia) que mostrou no E3 o que o destaca dos concorrentes.
Que as imagens e locações já vem sendo aprimoradas ao ponto da perfeição, não há dúvida. Mas, sempre falta alguma coisa, algumas vezes algo que você nem consegue identificar e, mais ainda, nem sabe que é possível fazer.
A utilização de mecanismos para captar os movimentos corporais já é bem difundida, mas faz pouco tempo que os movimentos faciais são aplicadas em video games, como em Beyond: Two Souls.
Antes, os movimentos dos personagens pareciam artificiais, como bonecos articulados, os rostos pareciam de cera e os olhos eram inexpressivos. Agora isso é coisa do passado, por isso a equipe de Battlefield 4 precisou trazer algo mais.
O game se passa nos dias de hoje em várias locações. O mundo se modifica conforme as ações do jogador em tempo real. Assim, quando um helicóptero explode, os pedaços vão cair e mudar o cenário, não só para ele como para todos que estão jogando. Nos combates na água, o tempo influi no movimento das nuvens, árvores e maré através de um mecanismo que a EA chama de Levolution.
Scott Lowe, contribuidor da IGN, experimentou Battlefield 4 no PlayStation 4 e o criticou dizendo que faltavam nuances 3D em algumas texturas e materiais. O site Trusted Reviews, por outro lado, achou a experiência realista e impressionante. Você pode formar a sua própria opinião com o trailer oficial no final do post.
O jogo não está totalmente desenvolvido e a versão beta (um demo de jogo que ainda não está pronto) estará disponível um mês antes do lançamento para as plataformas Xbox 360, PlayStation 3 e PC.
No single player, o protagonista principal é o sargento Daniel Recker da Tombstone squad que vai combater os russos e os chineses. O que mudou é a liberdade que o jogador vai ter para atingir seus objetivos. O co-op deixa de existir, por isso não vai dar para jogar em dois. As missões ainda não foram reveladas, exceto por Fishing in Baku.
A versão multiplayer permite times de 64 membros e terá 4 classes: Assault (ataque), Recon (reconhecimento), Engineer (engenharia) e Support (apoio). Os modes disponíveis serão: Conquest, Rush, Deathmatch e Team Deathmatch.
A grande novidade do game é o commander mode onde o jogador fica na torre de controle, coletando informações, fornecendo armas e veículos para os jogadores no campo, lançando mísseis e tendo uma visão geral do que está acontecendo com o seu time. Além disso, é possível jogar esse mode pelo celular e tablet.
Embora os que estão em combate não possam usar os aparelhos móveis para esse fim, podem fazer preparativos como escolher as armas, o mapa e outras configurações para quando chegar em casa, entrar direto no jogo.
Parece que não será tão fácil Call of Duty: Ghosts ser o FPS mais esperado do ano.
Trailer Oficial
Trailer Oficial
Por Tsu Matsubara
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