8 de set. de 2013

VALE A PENA JOGAR THE SIMS?





The Sims é a maior franquia de PC, entrou para o Guinness de 2008 em cinco categorias, vendeu mais de 150 milhões de unidades e foi traduzido para 17 idiomas. Se você não joga qualquer recordista de vendas como Halo, Super Mario Bros., Call of Duty: Black Ops II ou Grand Theft Auto, já deve ter pensado que é o único que não foi convidado para a festa. Será que você vai gostar de The Sims?


Trata-se de um simulador da vida real no qual você cria personas e seus estilos de vida. A série tem três títulos principais e um quarto para ser lançado em 2014. Outras versões como Online, Medieval (spinoff) e Social (para Facebook) também seguem a mesma idéia.  

Quando foi lançado em 2000 pela Electronic Arts (mesma produtora de Fifa e Plants vs. Zombies) estava disponível apenas para Windows. The Sims 2 foi desenvolvido para OS X (Mac), Windows, GameCube, PlayStation 2, Xbox, Game Boy Advance, DS (Nintendo) e PSP. The Sims 4 será lançado apenas para PC e Mac (requisitos do sistema ainda não divulgados).




O público de The Sims varia em idade e gênero, mas tem fama de ser jogo para mulher. Tom Maphem, produtor do jogo, conta que os jogadores da versão para Facebook (The Sims Social) têm entre 25 e 35 dos quais as mulheres são maioria, mas por muito pouco. Não há estatísticas dos outros títulos para determinar se é ou não dirigido às mulheres. Segundo Charles Paulk, colaborador da Game Studies, isso é difícil de fazer porque o jogo dá liberdade para fazer coisas bem diferentes, é como se fosse um lego digital



Ao fazer um persona, você pode escolher da cor dos cabelos à estrutura do corpo, das roupas ao estilo, definindo assim a personalidade do seu Sim. Mas, não é isso que mais atrai quem gosta do game. A revista Psychology Today publicou que "a maioria dos jogadores de longo prazo diz que construir e decorar a casa é o melhor do jogo". Com a melhora dos mecanismos dos últimos The Sims, alguns estudantes de arquitetura e design fazerm simulações de projetos enquanto se divertem. Tem até quem utilize o enredo, que você também cria, e as imagens para fazer curta-metragens por um custo baixo. 






Os aspectos da vida real não se limitam às interações dos personas ou às urgências de economizar para poder comprar uma TV melhor. As necessidades fisiológicas também fazem parte do jogo. É preciso tomar banho, comer, ir ao banheiro, dormir e tudo que fazemos para sobreviver, inclusive sexo. Portanto, a morte é fato. E como onde há morte, há assassino. Você pode colocar seu lado serial killer em ação tirando a escada da piscina e assistir um afogamento, construindo um quarto sem porta e ver alguém morrer de fome e até jogar um bebê dentro de um aquário.
  


O jogo inclui NPCs (non-playable characters) que são aqueles que você não controla. Tem faxineira, jardineiro, entregador de pizza, mordomo, ladrão, polícia e assim vai. A variedade aumenta nas expansões que você compra. Cada título tem pacotes diferentes que custam, em média, U$20. Com eles você vai para a faculdade, ilhas paradisíacas, abre negócios, libera o IKEA home (o Tok Stok dos Estados Unidos) e até convive com vampiros e zumbis (Supernatural).


Embora não haja missões impostas pelo jogo, se você não fizer determinadas tarefas não vai conseguir avançar. Quanto maior o seu mundo, mais obrigações. Isso pode desagradar aos mais impacientes e àqueles que não têm tempo (quando perceber, gastou três horas ou mais no jogo). 

Por outro lado, pode fazer tudo o que gostaria e não pode na vida real. Dá para fazer um persona com a cara do seu chefe e jogá-lo na piscina, roubar o cachorro chato da vizinha ou gastar tudo o tem numa lancha que nunca vai usar. 

Acho que agora dá para ver se The Sims é o seu jogo ou não.


Por Tsu  Matsubara


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